"É apenas com o coração que se pode ver direito; o essencial é invisível aos olhos." (Antoine de Saint Exupéry)

SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS!

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domingo, 15 de novembro de 2009

ESTRABISMO:

Atenção: Vocês vão perceber que neste texto existem algumas diferenças na linguagem e ortografia pois o site da pesquisa é português.

Como se estivessem zangados um com o outro, os dois olhos não se direccionam para o mesmo sítio. Um deles olha para o que a pessoa quer focar e o outro desvia-se para uma outra direcção. Este é o sintoma mais comum e visível do estrabismo, uma patologia oftalmológica muito frequente na infância.

O estrabismo é um defeito no alinhamento dos olhos, que deixam de ver simultaneamente. Enquanto um olho fixa em frente, o outro desvia-se.

A criança estrábica tem um desenvolvimento e uma vida perfeitamente normais, apesar de não ter a visão binocular. O problema é que há trabalhos que necessitam de uma visão de conjunto e de relevo que não é possível realizar em visão monocular.

A criança, ao contrário do adulto, está a desenvolver a sua visão e, quando um olho começa a desviar, há mecanismos cerebrais que impedem o aparecimento de diplopia (visão dupla). Assim, a criança não vê duas imagens do mesmo objecto, porque a imagem do olho desviado é suprimida

O estrabismo não tem como única consequência o desalinhamento dos olhos, e, regra geral, leva à diminuição da acuidade visual do olho que não foca os objectos. Isto ocorre porque a criança utiliza o olho que vê bem e o outro não desenvolve uma visão normal.

Após a avaliação completa, e identificado o tipo de estrabismo, segue-se um plano de recuperação. Este plano de tratamento começa por corrigir a refracção (prescrever óculos) e tratar a ambliopia. Depois, «temos de obrigar o olho que vê mal a funcionar melhor, tapando o olho saudável». A este procedimento chama-se oclusão e é, segundo este especialista, «o método de tratamento das ambliopias mais eficaz».

A oclusão serve apenas para recuperar a visão e não o alinhamento dos olhos. «Uma vez recuperada a visão, o olho fica ainda desalinhado e, se nós abandonarmos esta criança, passado pouco tempo fica a ver mal outra vez». Em alguns casos, o alinhamento restabelece-se com a recuperação da visão, mas, nos casos em que isto não acontece, faz-se uma intervenção cirúrgica, actuando-se ao nível dos músculos extra-oculares que fazem movimentar os olhos, enfraquecendo-os ou reforçando-os, conforme os casos.

Quanto mais precocemente um estrabismo é tratado, menores são as sequelas que ficam para toda a vida.

Por tudo isto, «é fundamental detectar precocemente e fazer a correcção do estrabismo, não só para permitir a melhoria da acuidade visual, como inclusive para melhorar o rendimento escolar das crianças. Em muitos casos, o défice visual é o motivo do insucesso escolar.

O estrabismo severo pode requer cirurgia. A cirurgia é projectada de modo a aumentar ou diminuir a tensão dos músculos oculares externos. Os seis músculos extra-oculares do olho movem-no em todas as direcções. Quando a cirurgia do estrabismo for necessária deve ser feita quanto antes, por forma a melhorar a possibilidade da criança conseguir vir a ter visão binocular normal.

A cirurgia do estrabismo é feita através da abertura da membrana que cobre o olho denominada conjuntiva permitindo o acesso aos músculos localizados abaixo dela. Os músculos que serão operados dependerá do tipo do estrabismo de cada paciente. Em alguns casos mais de uma cirurgia poderá ser recomendada.


OPERAÇÃO:

A operação de estrabismo trabalha-se nos músculos.

Nesta cirurgia não se tira o olho para fora. São feitas incisões nos olhos para ter acesso aos músculos e neles são feitas as correcções.

Uma intervenção cirúrgica de grande precisão pode tornar-se necessária para restabelecer o paralelismo dos olhos.

Ao acordar não se usam pensos. O paciente pode abrir os olhos, mas o melhor é contentar-se apenas com algumas horas de luz suave. Em geral, alguns dias (10 dias) são suficientes para que a criança possa regressar à escola. Seo estrabismo for muito acentuado poderão ser necessárias várias intervenções.

O curativo inicial deve ser mantido por 24 horas. Após remover o curativo, são orientados colírio de corticóide e antibiótico por uma semana a 15 dias e analgésicos para dor.

Compressas frias (03 a 04 pedras de gelo picado dentro de um saco plástico envoltas em um pano) por 20 minutos a cada 4 horas ajudam a diminuir a dor e o edema nas primeiras 24 horas pós-operatórias.

Lacrimejamento, irritação, ardência, sensação de corpo estranho são normais na primeira semana devido à presença dos pontos conjuntivais e da própria inflamação decorrente do trauma cirúrgico. Em geral o olho reassume seu aspecto normal ao final da segunda semana de pós-operatório.

Não é necessária a retirada de pontos cirúrgicos, os mesmos ou são absorvidos ou caem espontaneamente.

FONTE:http://partilharombroamigo.blogspot.com/ Acessado em 15/11/2009

Um comentário:

  1. tenho 27 anos e tenho estrabismo desde os 7 anos minha vista é boa mas tenho sonho de corrigir meus olhos ...uso oculos desde os 7 anos.. começei com...2,75...2,00.....1,00.....1,25,,,,,atualmente...1,25.moro em lagoa da prata MG.....gostaria de ajuda

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